Hoje vou ensinar vocês a fotografarem os objetos do céu profundo através do método de empilhamento de imagens no Deep Sky Stacker, que é um software que melhora a razão sinal ruído da sua fotografia através do processo de empilhamento.
O processo não é complexo, mas eu apanho até hoje para usar este software, e ao mesmo tempo, e este tipo de fotografia não é tão simples de se fazer.
Primeiro passo: Você precisa encontrar um local completamente livre de poluição luminosa, em uma noite completamente limpa e sem luar.
Segundo passo: Descobrir o objeto que você quer fotografar, vou colocar aqui como exemplo uma foto da Nebulosa de Órion.
Terceiro passo: Fazer 100 fotografias Light Frames (de preferência em RAW)
Antes de executar o terceiro passo precisamos entender como o Deep Sky Stacker funciona, vamos começar falando dos “lights”, que são as imagens do objeto que você quer fotografar. Como o brilho destes objetos são muito fracos, você precisa subir muito o ISO para fotografar eles, eu uso sempre ISO 12800, com a lente bem aberta, e uma teleobjetiva, no meu caso eu uso a 200mm, com 3 segundos de exposição.
Mas porque usar uma exposição tão curta? Bom como eu disse em meu último post sobre as configurações da sua câmera para fotografar as estrelas, nós estamos girando em uma pequena pedra solta no espaço, e consequentemente as estrelas vão deixar rastros na sua fotografia, com uma tele de 200mm por exemplo, o maior tempo que eu consigo deixar sem que as estrelas deixem um rastro é de 3 segundos.
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Os lights então são basicamente fotografias carregadíssimas de ruído, onde você mal identifica o objeto que está fotografando, e aí é que está a grande “mágica” do Deep Sky Stacker, ele empilha as fotografias uma sobre a outra, aproveitando os trechos que não são ruído, e desta fotografia carregada de ruído, surge uma muito mais limpa, mas ainda com bastante ruído e outras distorções da lente.
Eu costumo fazer em média 100 Lights, ou seja eu fotografo com a ajuda de um intervalômetro o mesmo objeto, 100 vezes seguidas.
Mas ele não se move? Bom na verdade nós que estamos nos movendo, esta é a outra grande “mágica” do Deep Sky Stacker, ele marca as estrelas como pontos e automaticamente identifica o movimento, e alinha as estrelas automaticamente, a única preocupação que você precisa ter enquanto fotografa, é que o objeto não saia do enquadramento, e para isto você pode ir alinhando o enquadramento enquanto fotografa, eu costumo usar lentes que deixam sobrar muito espaço em volta do objeto que estou fotografando para não precisar fazer isto muitas vezes.
Quarto passo: Fazer 10 a 20 Dark Frames
Agora vamos entender o que são os Dark Frames, o sensor da sua câmera costuma gerar ruído de calor, conforme a temperatura do seu sensor e do ambiente,variando de acordo com o ISO utilizado e tempo de exposição. Para fotografar os Dark Frames, você precisa colocar a tampa da sua lente de volta, e fazer pelo menos 10 fotos com a lente tampada logo após terminar os 100 Light Frames, exatamente nas mesmas configurações de ISO e exposição, assim você vai ter 10 fotos quase que completamente pretas, feitas nas mesmas condições que os Light Frames. No Deep Sky Stacker você vai empilhar estas fotos juntamente com os Light Frames, e assim eliminar um pouco mais do ruído da sua fotografia.
Quinto passo: Fazer 10 a 20 Offset/BIAS Frames
Agora, logo após acabar os Dark Frames vamos fazer os BIAS Frames, o sensor da sua câmera costuma gerar um ruído criado pelo aquecimento dos componentes eletrônicos da sua câmera durante a leitura do seu sensor. Criar os BIAS Frames é bem fácil, você só precisa fazer no mínimo 10 fotos com o menor tempo de exposição possível (1/4000s… 1/8000s) nas mesmas condições de temperatura que os Light Frames e Dark Frames.
Sexto passo: Fazer 10 a 20 FLAT Frames
Bom agora vamos fazer os FLAT frames, que consiste basicamente em remover os defeitos causados pelo sistema de ótica da sua câmera, vinhetas, partículas de poeiras e outros tipos de sujeira. Para fazer um FLAT frame, você só precisa fotografar uma imagem branca, iluminada de forma uniforme, portanto você pode fazer elas com calma em sua casa, com a tua câmera apontada para uma parede branca com uma iluminação bacana e uniforme. Aqui você pode usar qualquer configuração de Tempo de Exposição e Abertura, só recomendo não usar um ISO muito alto para não gerar mais ruído.
Bom depois de fazer 100 fotos do objeto que você quer fotografar, mais 20 Dark Frames, 20 BIAS frames e 20 FLAT frames, provavelmente a sua noite que teoricamente seria super produtiva acabou se resumindo na fotografia de um único objeto do céu profundo, vamos finalmente ao Deep Sky Stacker.
Sétimo passo: Usando o Deep Sky Stacker
Se você ainda não tem o Deep Sky Stacker instalado em seu computador, você pode baixar deste link:
http://deepskystacker.free.fr/english/download.htm
Eu não vou entrar em grandes detalhes sobre as configurações mais avançadas do programa, vou ensinar um passo a passo básico, editando as fotografias usando as configurações padrão que já vem no programa para não complicar mais ainda esta postagem.
Esta é a tela do programa:
Para começar, você só precisa carregar os arquivos Light Frames, Dark Frames, Bias Frames e Flat Frames.
Neste ponto o programa é um pouco confuso, clique em Abra as suas fotos para carregar os Light Frames, selecione todas as fotos (100 fotos) e clique em Abrir.
E em seguida clique nas outras opções para adicionar os Dark Frames, Bias Frames e Flat Frames. Eu ainda não consegui um tutorial de como se faz os Dark Flat Frames, portanto eu costumo pular esta opção.
– Ficheiros dark – selecionar todas as fotos e abrir
– Ficheiros flat – selecionar todas as fotos e abrir
– Ficheiros offset/bias – selecionar todas as fotos e abrir
Em seguida você precisa clicar em Verificar tudo e logo depois em Registrar fotos que foram verificadas
Ao clicar em Registrar fotos que foram verificadas, você vai abrir o painel abaixo:
As opções já vem pré-configuradas e eu geralmente costumo clicar em Ok direto e vai abrir uma segunda tela com as informações da Etapa de Integração.
Agora vamos para o pós processamento, o resultado da integração deve ficar mais ou menos assim:
Aqui vamos ajustar os níveis de Saturação, Luminância, e RGB, geralmente eu começo trabalhando com o RGB até eliminar o excesso de vermelho ou laranja nas fotos (provocado pela poluição luminosa), sem que o processo estrague a cor original do objeto que eu fotografei, nesta hora é bom tomar bastante cuidado porque a maioria dos objetos de céu profundo costumam ter uma coloração bonita no tom vermelho, e você pode perder ela se configurar errado. Para tentar ser fiel aos tons originais deles eu tomo como referência algumas imagens que baixo no google.
No item Luminância eu consigo acertar o tom do céu, e costumo deixar ele bem preto, e para cada alteração que você fizer, será necessário clicar no botão Aplicar, infelizmente é um processo bem lento, e sobrecarrega demais o processamento do seu computador, mas o resultado vale a pena.
Na última etapa vamos salvar as fotos, clicando em Guardar foto no ficheiro, eu costumo abrir a foto no Lightroom e editar ela por lá, buscando um céu mais preto e recuperar mais ainda alguns detalhes da fotografia.
Bom este é o processo resumido de edição utilizando o Deep Sky Stacker com as suas configurações básicas, para mim só elas já resolvem quase sempre! Caso você queira aprender um pouco mais é só ir no link da própria criadora do programa:
http://deepskystacker.free.fr/portuguese/userguide.htm
*Agradecimentos ao amigo Manoel Moraes que me ensinou esta técnica.
Bom antes que todos vocês saiam correndo de casa para ver aquela Lua imensa no céu digna de cenas de novela, vamos falar um pouco sobre a “super Lua”.
O termo “super-Lua” foi introduzido pelo astrólogo, isto mesmo astrólogo e não astrônomo, Richard Nolle em 1979, que em sua definição, incluiu tanto a Lua na fase cheia, quanto na fase nova, mas somente a “super Lua” na fase cheia se tornou popular.
Vocês já devem ter notado que a alguns anos atrás tomamos conhecimento da “super Lua” pelas redes sociais, e todos os anos algumas páginas, sites e até mesmo algumas agências de notícias com um cunho um pouco mais sensacionalista anunciam ela de uma forma incrível, quase sempre como a maior “super Lua” do século, e de repente no mês seguinte temos outra “super Lua”, e isto vem se repetindo ano a ano, neste ano mesmo se vocês prestarem atenção já estamos no terceiro mês de “super Lua”, por isto eu achei bacana entendermos o que é a “super Lua”, antes de nos decepcionarmos.
O conceito é bem simples, como a órbita da Lua é elíptica, então ela tem um ponto de maior e de menor aproximação com a Terra, o ponto de menor distância é chamado de Perigeu e o ponto de maior distância de Apogeu, e nos dias de “super Lua” o ponto de maior aproximação que chamamos de Perigeu coincide com a Lua Cheia, e foi daí que nasceu o termo “super Lua”.
Mas a Lua vai aparecer enorme no céu?
A Lua vai aparecer maior que o normal, não aquela Lua enorme que vemos em cenas de novelas, e nem os 15% que estão anunciando por aí, ela vai aparecer 7,2% maior do que o normal!! O que geralmente acontece é que eles não comparam a “super Lua” com a Lua normal, e sim com o Apogeu que é o seu ponto de maior distanciamento com a Terra, então chegando neste número mágico de 14,2%! Abaixo podemos ver um exemplo:
Então vamos desistir de ver ou fotografar a “super Lua”?
Não, mas é muito mais interessante já sairmos cientes do que vamos encontrar, e assim aproveitarmos o que realmente é bonito em noites que o Perigeu Lunar coincidem com a Lua cheia, e para quem fotografa, nos prepararmos melhor para fotografar ela. Eu sempre defendo uma fotografia mais pensada e planejada nos meus Workshops, e aí é que está a mágica da “super Lua”, o brilho da Lua em seu Perigeu fica 15% mais forte, ou 30% mais forte se comparado com o Apogeu, então você provavelmente não verá uma Lua enorme no céu mas você vai encontrar uma Lua iluminando muito mais os ambientes. Para quem quiser dar uma volta por aí e aproveitar a Lua cheia a noite vai estar muito mais clara do que nos outros dias de Lua cheia! E para os fotógrafos, que tal pensar em ir para um local bacana e fotografar em longa exposição utilizando toda essa luminosidade extra da Lua?
Eu particularmente gosto do nascer da Lua nestas noites de “super Lua”, sabe aquela hora mágica do Sol quando ele nasce ou se põe em que tudo fica dourado? Nós temos esta hora mágica da Lua também quando ela nasce ou se põe, então preparem os seus tripés e abusem do ISO da sua câmera, procurem deixar as tuas lentes o mais abertas possíveis, e utilizar um tempo de exposição longo, 15… 30 segundos, não vou passar uma receita aqui porque esta configuração vai mudar em cada câmera e vai depender muito da experimentação de vocês, e assim você pode conseguir fotos como estas.
Bom e se eu quiser fotografar só a Lua? Prepare a sua tele, uma 200mm para cima seria o ideal, a Lua ao contrário do que muitos pensam, não é um objeto noturno, ela é um objeto iluminado pela luz do Sol, então você precisa configurar a sua câmera como se estivesse fotografando um objeto como um prédio cinza durante o dia e se você tiver a mão bem firme, não vai precisar nem de um tripé! E outra dica, para quem não tem câmeras profissionais, mas tem aquelas câmeras super-zoom, elas são ótimas para fotografar a Lua, você não vai ter uma qualidade óptica incrível se comparado com as câmeras profissionais mas o zoom delas são incríveis e você poderá pegar muitos mais detalhes da Lua.
Caso você queira saber um pouco mais sobre os meus workshops de Fotografia Noturna é só me enviar um e-mail para [email protected]
A Perseidas é considerada uma das chuvas de meteoros mais bonitas do ano com 80 a 100 meteoros por hora, e este ano a Terra está atravessando uma região com uma quantidade maior de detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle que originou esta chuva, e ela vai ser excepcional com uma taxa de 150 a 200 meteoros por hora.
Além disso a Perseidas é famosa por produzir os EarthGrazers, meteoros que sobem partindo do horizonte em direção ao ponto mais alto do céu de forma mais lenta e bonita.
Mas infelizmente o melhor lugar para se ver ela é no hemisfério Norte ou próximo a linha do Equador, mas mesmo assim podemos acompanhar ela aqui no Brasil, para aqueles que moram no Norte a chuva estará bem visível e para quem mora nas outras regiões basta ir em um local bem afastado dos grandes centros urbanos e escuro, com visibilidade boa para a linha do horizonte sentido Norte/Nordeste.
O melhor horário para se ver a chuva é entre as 3 da manhã e o amanhecer, a lua está quase cheia, mas ela se põe por volta das 3 da manhã também, então ela não vai atrapalhar a visibilidade da chuva de meteoros.
Perseidas
Ativo do dia 13 de Julho até o dia 26 de Agosto
Pico: 12 e 13 de Agosto
Melhor horário: 03:12
Localização: Radiante na constelação de Perseus
Meteoros por hora: 100
Lua: Crescente 80% iluminada
Nascer da Lua: 13:35
Pôr da Lua: 03:07
Além desta chuva temos mais algumas chuvas menores
Eta Eridanideas 31 de Julho até 17 de Agosto – 02:53
Beta Perseideas 24 de Julho até 20 de Agosto – 02:57
Delta Aquarideas 21 de Julho até o dia 23 de Agosto – 22:36
Fonte: American Meteor Society
Fonte: IFLS
Julho é um dos melhores meses do ano para se observar o céu, geralmente ele está bem limpo e com pouca umidade. Mas não é só isto, se você estiver disposto a enfrentar o frio, nós temos 3 chuvas de meteoros neste mês:
A Delta Aquarídeas e a Alfa Capricornídeos, que não são chuvas significativas (16 e 5 meteoros por hora) mas as radiantes delas estão ali quase juntas no céu, a constelação de Aquários e a constelação de Capricórnio, e os seus dias de maior atividade também estão bem próximos.
E temos as Perseidas, que apesar do seu período de maior atividade ser em Agosto, ela já está ativa desde o dia 13 de Julho e mesmo ela estando localizada bem baixa no horizonte (aqui no Brasil o melhor lugar para observar ela é no norte e nordeste) ela é uma das chuvas mais intensas do ano, com uma média de 100 meteoros por hora.
A Perseidas é famosa por produzir os EarthGrazers, meteoros que sobem partindo do horizonte em direção ao ponto mais alto do céu de forma mais lenta e bonita. Opa e mais um detalhe, se você olhar na tabela abaixo com os melhores horários para acompanhar a chuva de meteoro nos dias de maior atividade, apesar de não ser lua nova, a lua ou não vai ter nascido ainda, ou vai estar se pondo como no caso da Perseidas, então abasteçam o seu armário com agasalhos e se preparem para passar frio neste mês e no próximo!
Delta Aquarídeas
Ativo do dia 21 de Julho até o dia 23 de Agosto
Pico: 28 e 29 de Julho
Melhor horário: 22:36
Localização: Radiante na constelação de Aquários
Meteoros por hora: 16
Lua: Minguante 26% iluminada
Nascer da Lua: 01:24
Pôr da Lua: 12:59
Alfa Capricornídeos
Ativo do dia 11 de Julho até o dia 10 de Agosto
Pico: 29 e 30 de Julho
Melhor horário: 22:42
Localização: Radiante na constelação de Capricórnio
Meteoros por hora: 5
Lua: Minguante 17% iluminada
Nascer da Lua: 02:26
Pôr da Lua: 13:51
Perseidas
Ativo do dia 13 de Julho até o dia 26 de Agosto
Pico: 13 e 14 de Agosto
Melhor horário: 03:12
Localização: Radiante na constelação de Perseus
Meteoros por hora: 100
Lua: Crescente 80% iluminada
Nascer da Lua: 13:35
Pôr da Lua: 03:07
Além destas 3 chuvas temos mais algumas chuvas menores em Julho
Pi Piscideas 11 de Junho até 25 de Julho – 01:00
Julho Pegasideas 30 de Junho até 30 de Agosto – 23:12
c-Andromedideas 26 de Junho até 26 de Julho – 02:10
Psi Cassiopeideas 12 de Julho até 18 de Julho – 02:52
Tau Cetideas 20 de Julho até 23 de Julho – 01:52
Julho Gamma Draconideas 25 de Julho até 29 de Julho -18:42
Eta Eridanideas 31 de Julho até 17 de Agosto – 02:53
Beta Perseideas 24 de Julho até 20 de Agosto – 02:57
Fonte: American Meteor Society
Quando ocorre: 24 de abril a 19 de maio de 2016
Pico: 6 e 7 de maio
Quantidade estimada de meteoros por hora: 55
Velocidade estimada: 66,5 km/seg
Fenômeno associado aos “restos” da cauda do cometa 1P/Halley, a Eta Aquáridas é uma das chuvas mais bonitas do ano para quem puder acompanhar ela a partir do hemisfério Sul, produzindo meteoros rápidos com rastros persistentes e poucas bolas de fogo. Nos últimos dois anos pude acompanhar esta chuva de lugares incríveis e tive muita sorte com o tempo que estava bem limpo, em 2014 acompanhei a chuva lá de Trindade – RJ em um local com pouquíssima poluição luminosa, e no ano passado em São Bento do Sapucaí – SP onde fiz a foto que ilustra esta postagem.
Neste ano o pico da chuva está associada a lua nova, o que facilitará a visibilidade da chuva, mas como sempre a poluição luminosa nos grandes centros urbanos deve atrapalhar e muito, portanto se você pretende assistir a chuva se afaste o máximo possível das cidades e de qualquer fonte de luz, e não se esqueça, na hora de ir embora leve o seu lixo embora e não acenda fogueiras.
Durante a última chuva eu vi uma aglomeração incrível de pessoas, e é muito bom saber que tem tanta gente se interessando por astronomia, mas também é muito triste ver o resultado de tantas pessoas concentradas em um único lugar depois que elas vão embora, quando fui embora eu vi muitas garrafas e restos de lixo deixados para trás.
Para quem vai fotografar, a dica é apontar a câmera para o céu em direção a leste e deixar ela trabalhar e aproveitar a vista, eu geralmente deixo no máximo de tempo que a minha câmera consegue sem um controle externo que é 30 segundos no modo sequencial e deixo ela fotografando sozinha, algumas câmeras não tem este modo então é necessário um intervalômetro, ou ir clicando manualmente ela de 30 em 30 segundos. Configure o ISO e a abertura para não estourar na composição caso tenha uma luz nela (cidades, casas, postes por exemplo), em noites de lua nova você pode abusar bastante do ISO da tua câmera e usar a maior abertura possível, mas dependendo do brilho do meteoro o brilho dele pode estourar um pouco a tua foto, e por esta razão é importante você conhecer um pouco do que está fotografando, como estes meteoros são rápidos eles vão deixar traços longos e a luminosidade deles, principalmente por não formarem tantas bolas de fogo não devem ser suficientes para estourar a tua foto.
A chuva ocorrerá ao leste próximo a constelação de Aquárius, que começa a surgir no céu a partir das 2 da manhã, mas o melhor horário para você acompanhar a chuva será um pouco antes do amanhecer.
Eta Aquarids meteor shower for São Paulo | ||
---|---|---|
Time | Azimuth/Direction | Altitude |
Ter 02:00 | 89°![]() |
5,7° |
Ter 03:00 | 83°![]() |
19,4° |
Ter 04:00 | 75°![]() |
32,9° |
Ter 05:00 | 65°![]() |
45,9° |
Ter 06:00 | 50°![]() |
57,7° |
fonte: http://www.timeanddate.com/astronomy/meteor-shower/eta-aquarids.html
fonte: http://www.amsmeteors.org/